Fipe: etanol sobe 16,67% e gasolina 3,89% em SP

Postado por Ricardo Schwalfemberg

Os preços dos combustíveis começaram o mês de abril com uma alta mais forte que a registrada no fim de março na cidade de São Paulo, conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 7 de abril), o etanol apresentou avanço de 16,67% ante alta de 11,69% no fechamento de março. A gasolina, por sua vez, teve elevação de 3,89%, em comparação com a de 1,95% do encerramento do mês passado. De acordo com o coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, os combustíveis foram os maiores responsáveis pela aceleração da taxa de inflação entre o fim de março e o início de abril. Segundo a Fipe, a gasolina respondeu por 0,10 ponto porcentual da taxa de 0,48% registrada pelo IPC no período e o etanol representou 0,08 ponto porcentual.

Revista Executivos Financeiros  – SP – 12/04/2011


11/04/2011
São Paulo – Os preços dos combustíveis começaram o mês de abril com uma alta mais forte que a registrada no fim de março na cidade de São Paulo, conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 7 de abril), o etanol apresentou avanço de 16,67% ante alta de 11,69% no fechamento de março. A gasolina, por sua vez, teve elevação de 3,89%, em comparação com a de 1,95% do encerramento do mês passado.

De acordo com o coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, os combustíveis foram os maiores responsáveis pela aceleração da taxa de inflação entre o fim de março e o início de abril. Segundo a Fipe, a gasolina respondeu por 0,10 ponto porcentual da taxa de 0,48% registrada pelo IPC no período e o etanol representou 0,08 ponto porcentual.

A explicação para a contribuição maior da gasolina na alta da inflação é o peso maior ante o etanol que o combustível ainda tem no cálculo do IPC, apesar do aumento da venda de veículos flex. Com isso, mesmo com avanços mais brandos que o derivado do etanol, a gasolina acaba pesando mais no bolso do consumidor, de acordo com a Fipe.

Comune adiantou que os levantamentos de ponta da Fipe, que contêm dados mais atualizados que os divulgados nas quadrissemanas, já mostram uma tendência de aumentos menores do etanol e da gasolina. “Já na próxima quadrissemana deveremos ver uma variação menos intensa”, destacou o coordenador, que não descarta um movimento de queda nos valores na terceira quadrissemana do mês.

Flavio Leonel

Revista Executivos Financeiros  – SP – 12/04/2011

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